5 de maio de 2014

Tu, apenas tu

Estão os dois deitados na cama,
Dois corpos conhecidos mas estranhas almas.
E eu, a pensar em ti.

Ontem morri, hoje estou a sangrar.
Todo o meu coração é uma ferida aberta,
Uma ferida que insiste em não sarar.

Estavas tão perto e tão longe!
Sentia o cheiro dos teus cabelos,
Sentia o teu toque sem te tocar,
O teu beijo sem te beijar.

Estou cansada disto.
Porque deixo a tua indiferença magoar-me?
Como posso ser corajosa?
Como posso ser capaz de te amar se tenho medo de me apaixonar?

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